igreja de sonho…

Ser comunidade, para ser igreja…
Gosto muito de sonhar. E os sonhos que mais me encantam são os que me acontecem quando
estou acordado, porque esses fazem-me arregaçar as mangas e lutar por eles.
Estes sonhos comprometem-me…
Assumo-os como projecto e ganho razoes para lutar, e ganho uma mão cheia de bons motivos para
sorrir…
Há uns tempos, dei comigo a sonhar que a minha Igreja era mais parecida com o que Jesus Cristo a
chama a ser…
Sonhei que todos os cristãos do mundo, todos os que somos Igreja, nos tínhamos de novo sentado
aos pés de Jesus, no cimo de um monte qualquer, como bons discípulos que bebem das palavras do
mestre os segredos fundamentais das suas vidas.
Quando sonhei, vi uma multidão de homens e mulheres de todas as raças, línguas e nações, unidos
em torno da mesma Fé. No meu sonho, fiquei a espreitá-los demoradamente, e apercebi-me que todos se
amavam, todos se sentiam conhecidos e seguros entre si.
Dei-me conta facilmente que eram muitos mas não se deixavam engolir pela lógica da multidão!
Eram muitos, mas não eram uma massa incógnita de gente desconhecida. Sorri, então, ao dar-me conta de
que a “Igreja da Multidão” não existia mais, e se tinha convertido numa Universal Comunhão de
Comunidades! A Igreja voltava ao ritmo comunitário com que tinha nascido. Todos percebiam que a Igreja
não é uma lugar sagrado, mas uma Comunidade Consagrada, a comunidade dos que escutam as palavras
de Jesus: “Onde dois ou mais se reunirem em meu Nome, eu estarei com eles…” (Mt 18, 20).
Todos se percebiam como “Pedras Vivas” da Igreja que formavam (1Pe 2, 5).
Na comunidade todos os olhares se cruzavam, todos os rostos se saudavam e todas as vidas se
enriqueciam mutuamente. Ninguém se sentia a mais, nem desnecessário. Todos tinham vez e voz, todos
eram participantes. Por isso eram comunidades vivas, que meditavam, oravam e celebravam ao jeito de
Jesus de Nazaré.
Nesta Igreja de Jesus Renascida, a Igreja dos meus sonhos, as celebrações da Fé eram espaços
privilegiados de libertação, encontro com Deus e com os irmãos, recomeço de vida.
Não havia classes ou elites mais importantes que outras. Todos eram fundamentais para tudo;
porque tudo era de todos… Todos se sentiam sujeitos responsáveis pela vida da comunidade. Por isso, a
Igreja era animada pela diversidade dos carismas de todos. Todos sabiam que os carismas não são dons
caídos magicamente do céu, mas as suas próprias qualidades e capacidades postas ao serviço dos irmãos.
Cada um era reconhecido e amado na sua originalidade. Todos se sentiam acolhidos nas suas
diferenças, o que possibilitava que todos estivessem em permanente dinâmica de amadurecimento interior.
Todos eram verdadeiramente exigentes consigo próprios, e tolerantes com os irmãos.
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Não consegui ver, durante todo o tempo que durou o meu sonho, ninguém que me parecesse
medíocre, ou vaidoso. Ninguém impunha as suas ideias, mas ninguém deixava de as partilhar e propor.
Quando partilhavam entre si as suas vidas à luz da Palavra de Deus, faziam-no sem reservas, sem
inseguranças e sem piedosas superficialidades. Deixavam-se pôr em causa pela Palavra, deixavam-se
provocar por ela, levavam Deus a sério e acolhiam os irmãos como sua mediação.
Quando falavam de Deus nunca precisavam de debitar doutrinas. Pareceu-me que nem as tinham!
Nem precisavam… Não precisavam de doutrinas aprendidas, porque saboreavam a Verdade de Deus
experimentada na própria vida e amadurecida em diálogo comunitário.
Conversavam de Deus com um brilho intenso no olhar e com um entusiasmo contagioso nas
palavras. Deus era o centro das suas vidas, o mais importante dos seus dias. Falavam dele como o melhor
que lhes tinha acontecido…
E quando oravam… ó amigo, que diferença!…
Quando oravam pousavam tudo, e fechavam os olhos com ar de quem tem uma confidência
importante a fazer. E tinham…
Começavam a conversar com Deus como se conversa com o melhor amigo, em profunda
intimidade, verdade e realidade. Não lhes escutei nem uma única frase feita! Na sua relação com Deus,
todos tinham dado o salto do “Ele” ao “Tu”. Ninguém disse nada decorado, ninguém disse palavras
mágicas… Todos sabiam que a “magia” de Deus acontece ao nível do coração que se deixa encontrar por
ele…
Eu lembro-me que me senti apaixonado por esta Igreja…
Onde cada um tinha a sua função, segundo o seu carisma, e todos se sentiam verdadeiramente
como membros vivos do Corpo de Cristo no mundo. Todos percebiam que ser o Corpo de Cristo
Ressuscitado no mundo, significa tornar-se mediação de encontro entre Cristo e todos os Homens do
mundo que ainda não o conhecem como Dador de Vida Nova.
Todos compreendiam e assumiam que ser Corpo de Cristo é ser continuação de Cristo no mundo
como instrumento do seu Espírito.
Lembro-me que, no meu sonho, também chegou a hora de acordar…
Mas acordar não me deixou triste. Arregacei as mangas, esbugalhei os olhos e disse: “É possível!
Vale a pena! Está nas minhas mãos! Eu sou Igreja!”
E senti que o próprio Cristo me bateu nas costas e disse: “Até que enfim que posso contar contigo!”
Talvez ainda fosse parte do sonho, mas não interessa. O importante é que compreendi que a Igreja pode
ser mais perfeitamente o que está chamada a ser, se eu for mais Igreja.
Desde então, comecei a viver em função deste sonho de uma Igreja Renascida nas Palavras de
Jesus Ressuscitado: “Ide e evangelizai todos os povos… Eu estarei sempre convosco!” (Mt 28, 19-20)
Comecei a perseguir o Espírito, a deixar-me levar por onde me conduzia…
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O Espírito mostrou-me que a Igreja já foi mais Igreja de Jesus Cristo do que é hoje…
Mas, acima de tudo, mostrou-me que amanhã está ainda por nascer, Cristo continua a fundar a sua
Igreja todos os dias, e hoje precisa de mim…
Não sou perfeito, não sou o melhor… mas estou disponível a ser mais! E é destes que Cristo
precisa para realizar este seu sonho que se chama Igreja.
Os perfeitos normalmente andam ocupados, os melhores estão longe… resto eu, que estou
disponível.
E tu, amigo… Sim, também restas tu… se estiveres disponível já seremos dois. Dois!
Estás a ver o sonho a realizar-se?…
Não vês?… Já somos dois…
Olha ao longe e verás.
Olha que tudo pode renascer…
Rui Santiago cssr
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Esperança...

A Esperança é o dinamismo da nossa Fé, e a Fé é o motivo da nossa Esperança. E o Amor… Ah, esse, é o critério que dá verdade a tudo!

Gratidão...

O Deus de Jesus Cristo tem coração.
Entende de amor e comunhão, pois é um Deus de coração bondoso.
Também nós somos capazes de nos relacionar com amor e ternura,
pois fomos criados deste Deus de coração bom.

Deus amou-nos antes de o podermos amar

convívio final

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mesmo estando a chover foi divertido gostei …tudo de bom para vocês… bjs

Com mais um ano de catequese terminado  com a ideia que dei o meu melhor , não quero passar sem  agradecer o vosso carinho . Com  certeza que tudo farei para continuar a dar o meu melhor como catequista e amiga E não nos esqueçamos de que Jesus é um verdadeiro Mestre …Juntos vamos aprender com Ele a viver melhor… Desejo vos umas boas férias … mas não se esqueçam que nelas podemos tirar um pouquinho de tempo para nos encontrar , uma forma de não deixar passar em vão a nossa Eucaristia conto com vocês…obrigada a todos do fundo do coração por  tudo .bjs…:)

catequese

Acção de graças 

HISTÓRIA DE AMOR

  • Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros. Um dia avisaram-nos que a Ilha seria inundada. O Amor cuidou para que todos fossem salvos. Pegaram todos no seu barquinho e desandaram. Só o Amor não se apressou pois tinha muito que ajudar.
  • Por fim, quando a água já era muita, pediu socorro:
  • – Riqueza, leva-me contigo.
  • – Não posso. O meu barco já está cheio de ouro…
  • – Oh Vaidade, leva-me no teu barco.
  • – Não convém, pois estás muito molhado.
  • – E tu Tristeza, tens um lugar para mim?
  • – Não. Prefiro ir só.
  • Já desesperado o Amor pôs-se a chorar. Nisto apareceu um velhinho:
  • – Sobe, Amor. Eu levo-te no meu barco.
  • Chegando a terra seca o Amor perguntou à Sabedoria:
  • – Quem é aquele velhinho que me trouxe até aqui?
  • – É o Tempo, porque só ele é capaz de ajudar e de entender um grande Amor.

  1. Começamos a Semana da Paixão com o Domingo de Ramos. A multidão que aclama, logo depois acusa, acolhe mas de seguida despreza. Assim acontece na nossa vida quando não deixamos que o tempo nos amadureça. Que esta semana nos ajude a reconhecer os gestos de Amor de Cristo.

Tempo com Cristo…

Tempo para Cristo e com Cristo não empobrece.

Ficamos mais ricos, mais fortes, mais seguros, melhor preparados para a vida.